"A distancia de segurança, na estrada como na vida, permite afastar-nos de qualquer problema ou dor. Uma paragem repentina do carro da frente, uma mudança de afectos da pessoa que só vemos à frente pode, por vezes, causar danos. Dás por ti e de repente tens pedaços teus misturados com os dele, tudo amassado e confuso, não sabem onde começa um e acaba o outro, param os dois e já nem sabem de quem foi a culpa, tu é que paraste, não, tu é que estavas demasiado perto e eu assustei-me. A distância de segurança obriga a andar sempre de pé atrás no acelerador e faz com que, por mais que nos apeteça estar perto pertinho do outro, tenhamos o discernimento de o observar, ao longe. De perto".
(Sophia)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Do outro, dos outros, de tudo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário