Esta é mais uma ideia que encaixa bem no discurso de um presidente mas que de tão óbvia e inócua, só mostra a irrelevância do cargo e da pessoa.
O senhor presidente deve saber que as gentes movem-se por interesse pessoal e egoísta. Procuram o par mais atraente, o emprego melhor remunerado, o grupo mais influente, o maior conforto e prazer.
Também deve saber que actividade agrícola não se compadece com horários de trabalho e calendários de férias rígidos. Também é um trabalho sujo, rude e esforçado, o reconhecimento social é nulo. A reacção a um cumprimento de mãos calejadas e marcadas é imediato, é de lavrador.
Mas como há cada vez menos agricultores seria natural que os preços disparassem, tornando a actividade atractiva. Isso não acontece porque estamos na União Europeia, as fronteiras estão abertas. Somos inundados por produtos espanhóis, franceses, polacos ou dinamarqueses, países com condições naturais para a cultura intensiva e em larga escala. O consumidor da Sonae ou da Jerónimo Martins, agradece.
Agora, para nos impormos à Europa, limitarmos a circulação de alguns produtos ou criarmos discriminações positivas, teríamos de ter a força que não temos, fruto do nosso endividamento. A política dos PIN's, betão, energias renováveis e afins, sugou-nos recursos e crédito durante dezenas de anos. Já não vamos a tempo para repovoamentos. Só num outro ciclo europeu e mundial, seja lá o que isso for.
O senhor presidente deve saber que as gentes movem-se por interesse pessoal e egoísta. Procuram o par mais atraente, o emprego melhor remunerado, o grupo mais influente, o maior conforto e prazer.
Também deve saber que actividade agrícola não se compadece com horários de trabalho e calendários de férias rígidos. Também é um trabalho sujo, rude e esforçado, o reconhecimento social é nulo. A reacção a um cumprimento de mãos calejadas e marcadas é imediato, é de lavrador.
Mas como há cada vez menos agricultores seria natural que os preços disparassem, tornando a actividade atractiva. Isso não acontece porque estamos na União Europeia, as fronteiras estão abertas. Somos inundados por produtos espanhóis, franceses, polacos ou dinamarqueses, países com condições naturais para a cultura intensiva e em larga escala. O consumidor da Sonae ou da Jerónimo Martins, agradece.
Agora, para nos impormos à Europa, limitarmos a circulação de alguns produtos ou criarmos discriminações positivas, teríamos de ter a força que não temos, fruto do nosso endividamento. A política dos PIN's, betão, energias renováveis e afins, sugou-nos recursos e crédito durante dezenas de anos. Já não vamos a tempo para repovoamentos. Só num outro ciclo europeu e mundial, seja lá o que isso for.
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