sábado, 28 de janeiro de 2012

O peso do silêncio do passado

Para ordenar ideias e organizar um projecto ainda em curso, tive que ler atentamente uma agenda de 2005. Foi reviver um excitante banho gelado. As ilusões, os sonhos, o sofrimento, as decepções, os segredos, a inocência, a energia, tudo escarrapachado naquele código que só o próprio decifra. Caiu-me em cima o manto frio e cinzento da memória silenciosa do que foi e nunca mais será. Por dentro tremeram-me as entranhas ao lembrar o que mudou e nunca mais parou. Nem esqueci.

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