A força das nações mede-se pela sua força económica e pelo seu peso cultural.
Actualmente só há duas potências na Europa, a Alemanha e a Inglaterra. E nunca o seu poder foi tão desequilibrado.
A Alemanha é o líder económico inquestionado, com a honrosa excepção de alguma Escandinávia. A França, a Itália, a Espanha e todos os outros vivem na dependência do Marco tranvestido de Euro, do Budensbank com máscara de BCE, dos humores de compra e de investimento da indústria alemã, da vontade dos apetecidos consumidores alemães.
A influência da Inglaterra no continente nunca foi tão pequena como agora. Não tem indústria nem recursos naturais para exportar, a sua força militar não passa de apêndice da dos seus irmão de sangue além-atlântico, as suas políticas euro-cépticas já não têm seguidores nos conselhos europeus, os automóveis ingleses são feito por alemães, os comboios são franceses e até já há um túnel por debaixo do canal.
Entretanto a língua inglesa tornou-se a oficial de uma Europa a 27 de eslavos, latinos e germânicos. O cinema inglês impõe-se, a literatura floresce, o estilo é cada vez mais copiado, canta-se em inglês, a Premier League é seguida em todo lado. Nunca o domínio cultural inglês se estendeu tanto dentro da Europa.
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